«Já fiz várias acções de voluntariado no estrangeiro, mas continuo a fazê-las regularmente em Portugal. Ainda há tanto a fazer na minha comunidade!» Fabíola Lebre, Portugal A comunidade vale mais se for diversa. A solidariedade é, então, não só natural, mas força motriz do crescimento de todos e do todo que compõem. De Fabíola Lebre, actriz, profissional de Educação Especial e um ser humano inspirador, espere-se sempre o Bem. Durante mais de 10 anos, foi colaboradora voluntária da CERCICA, em Cascais (http://www.cercica.pt/), particularmente ligada ao Projecto Vital, cujo principal objectivo é integrar e promover a autonomia de jovens e adultos portadores de deficiência (física e/ou mental) na sociedade. O projecto engloba diversos tipos de actividades (culturais, recreativas e desportivas) que têm lugar fora das instalações da instituição, em alguns fins-de-semana do mês, e que são previamente planeadas pelo educador responsável e seguidas por voluntários e participantes. Habitualmente, o grupo vai ao cinema ou ao teatro, assiste a exposições, pratica desportos e actividades radicais, vai a um bar para socializar, etc. Os participantes são encorajados a, acima de tudo, usar os transportes públicos de forma autónoma, pedir o seu próprio almoço num restaurante, sentir que estão, realmente, a sair com amigos, conversar sobre as actividades praticadas nesse dia e manterem-se entretidos e divertidos fora de casa, ao fim-de-semana. Além de tudo isto, estas actividades permitem aos familiares dos participantes usufruirem de algum tempo para si. Fabíola também foi voluntária na Casa do Alecrim, um centro de dia para doentes com Alzheimer (http://alzheimerportugal.org/pt/text-0-10-54-87-lar-e-centro-de-dia-casa-do-alecrim). Na sua opinião, a ajuda que ela proporciona aos outros muda-a mais a ela do que aos outros. O voluntariado tem a capacidade de transformar e fomentar a evolução interior do voluntário, mais do que da pessoa a quem é dedicado. Esta ideia faz sentido se se pensar na satisfação inerente ao acto de contribuir, ainda que de forma mínima, para o bem-estar e, quem sabe, para a felicidade de outra pessoa. Comments are closed.
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